Leitura: Jó capítulo 34 a 42.
Embora possamos sofrer sem razão às
mãos dos homens, horizontalmente, jamais poderemos virar-nos na posição
vertical e olhar para o Criador, dizendo: “Deus não é justo!” Jó queria uma
resposta e pediu justiça a Deus por tudo aquilo que estava passando. Não temos
condições para isto, sabe por quê? Apesar da relação horizontal (com os homens)
ser talvez injusta, a vertical (com Deus) nunca é.
No capitulo 38 Deus começa a
responder as perguntas de Jó e quando Deus termina, Jó diz finalmente: “Peço perdão por ter perguntado. Eu me abomino.
Arrependo-me no pó e na cinza. Coloco a mão sobre a minha boca e não mais
falarei”.
O
sofrimento do cristão ou o de qualquer outra pessoa neste mundo jamais é um
acidente. Todo tipo de sofrimento se enquadra no contexto mais amplo da
soberania de Deus, todavia, quando você passa a perguntar sobre casos e
aplicações específicos, não nos é possível responder. (“As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso
Deus...” Deut. 29:29; “A glória de Deus está nas coisas
encobertas...”Prov.25:2).
É nesse ponto que a confiança na vida do cristão é realmente provada.
Jesus
não nos disse: “Guarde seus problemas numa velha mala e sorria, sorria,
sorria”. Em vez disso, Ele nos encoraja: “Tende
bom ânimo, eu venci o mundo” (João 16:33). Se pudermos aceitar essa verdade, iremos então
rejubilar-nos nas provações, sofrimentos, injustiças, dúvidas e indagações embora,
neste momento, não as compreendamos plenamente.
Escrito por Samuel Carvalho dos
Santos – Agosto de 2009.
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